domingo, 8 de março de 2015

Ninguém sabe...

Ninguém vê
 Além 
Desse rosto
Uma lágrima 
No papel 
Riscado
Às vezes 
Choro
Poesia... 
Letras 
Escorrem  
Sem forma 
definida
Me finjo 
Adormecida
Ninguém 
Enxerga
Além 
de mim
Aqui de dentro
Das paredes
 Que me cercam
Ninguém sabe
Ninguém sabe
 não...
Que 
perdi 
A direção 
do sol
O ritmo 
Do meu coração
Quando 
Estou Perdida
E o céu
Adormecido
Ninguém sabe...
Que fiz 
uma escolha
E errei
O caminho
Escolhi
Me trancar
 Na torre
Nela confiei 
Os meus 
segredos
E não há 
nenhum lugar 
do mundo 
Que eu possa estar 
Mais segura
Longe de mim
    Longe de mim...

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2 comentários:

  1. Como te compreendo, quantas escolhas erradas fazemos e quantas fugas para o mais profundo vazio, que pode ser uma torre inacessível ou um buraco nas profundezas da terra.
    Beijos.

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"São os sentimentos e não o intelecto que determinam as opiniões. " Seja bem vindo!